13 setembro 2010

sem titulo,

Não era nada sério. Duas taças de vinho, um charuto aceso, e aquela deliciosa comida. Ele não se preocupou em economizar, a levou no melhor restaurante da cidade – talvez até do estado, quem sabe. -, o melhor vinho, o melhor charuto, a melhor comida; sabiam que aquilo não ocorreria novamente.
Não se importaram com horário, ficaram lá, horas jogando conversa fora – literalmente -. Ela, aos 21 anos, com seu corpo exuberante, e ele, aos 26, com sua incrível beleza. Programinha de quinta-feira a noite, um jantar, totalmente casual – e porque não seria?
Depois do jantar, passaram no barzinho e em um outro lugar.
Às quatro e meia da madrugada, ele a deixou em sua cobertura. Eles se despediram apenas com um aperto de mãos –casual demais, não? -. Ela saiu cambaleando do carro, o casaco e os sapatos nas mãos e um baseado na boca. Entrou, bebeu mais alguma coisa e foi dormir. Ele chegou em casa sem saber o que fazer. Parecia que estava anos fora, ou que uma terrível tempestade acabara de passar – e passou –. Ele não queria ver o sol borrando o céu, queria vê-la. Se o tempo nunca mais passasse e toda sua vida se resumisse naquela noite, seria ótimo. Mas ele sabia que nunca mais a veria, e que aquela noite jamais se repetiria. Finalmente ele se deitou, e de tanto pensar, adormeceu.
No dia seguinte, ele acordou com o telefone tocando. Era ela, avisando que o dia tinha amanhecido ensolarado.

2 comentários:

  1. OMG! Esse foi o texto mais... mais sei lá (-Q) que eu li em tempos. Não sei explicar, só sei que adorei. *-*

    Estou seguindo ;**

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Beijones.