25 setembro 2010

Amor além da vida


Ela estava emtorpecida, estava quase morrendo.
Ela estava em seus braços, com os olhos vazios, quando disse:
- Me acorde por dentro por favor, não me deixo morrer.Disse ela sem forças
- Não consigo, ja é tarde, voce se foi. Disse ele com lagrimas nos olhos.
Ele estava olhando-a em seus braços, aquele corpo fraco, porém jovem, suas pernas estavam tremulas, ele tentava salvá-la, mas parecia que ela não queria voltar, ela sequer tentava.
E então ela olhou no fundo de seus olhos e disse:
- Eu amo voce.
Ele a retribuiu com um ultimo beijo, então sentiu seu coação parar de pulsar. Uma lágrima caiu de seus olhos sobre os dela.
Ele precisava dela, dependia dela para viver, sabia disso. Ele sussurou em seu ouvido e disse: "eu te amarei além da morte."
Ele então deitou seu corpo gelado sobre a cama ainda desfeita por sua ultima noite de amor.
Foi ate o benheiro passou uma agua no rosto, fechou a torneira, quando ouviu um grito de socorro.
Foi ate o quarto, ela estava respirando, porem ofegante, não sabendo o que fazer ele a abraçou com toda a sua força e disse:
- Nunca mais te perderei novamente. Disse com o coração saindo pela boca.
- E eu te amarei além da morte. Disse ela.
- Eu lhe falei isso antes de voce apagar. Disse ele surpreso.
- Eu sei! Tambem te amo meu amor.

Inferno

O quarto era pequeno, escuro e úmido, com um cheiro metálico no ar. Era composto por uma pia suja, uma mesa cirúrgica bem no meio, sob um lustre gigantesco que expelia uma luz branca e forte, e ao seu redor, pendurados no teto, inúmeros objetos cortantes, como facas, machados e coisas do gênero.

Quatro pessoas se encontravam nessa sala, na verdade cinco, mas a quinta não passava de uma massa corpórea, que um dia havia sido gente. Os três homens eram parecidos, todos eram altos, tinham os cabelos brancos com dreads gigantescos e eram albinos. A quarta pessoa, a menor de todas, era uma menina de apenas seis anos, com os mesmos cabelos compridos e o mesmo rosto pálido. Sem falar que os quatros tinham olhos vermelhos e penetrantes.

A menina aparentava ser a líder do bando, já que os outros três a olhavam com expectativa, como se esperassem por uma ordem. A menina permanecia com os olhos fixos no corpo em cima da mesa, o encarando com cobiça. Soltou um sorriso demoníaco e fez um aceno com a cabeça. Os três homens avançaram sobre o corpo, um segurando o bisturi enquanto os outros dois o observavam.

O irmão com o bisturi fez a incisão, saindo do pescoço e indo até a virilha. Passou o bisturi novamente para se certificar de que tinha feito bem o corte. O sangue jorrou pela mesa e pelo chão quando os outros dois abriram o corte com as mãos, expondo o interior do corpo. O irmão do meio alcançou as costelas e as arrancou sem cerimônia, jogando os ossos no chão. Moveu seu olhar para o coração, que também foi arrancado sem cerimônias e cheirou o órgão, sorrindo ao notar que este ainda estava fresco. Os outros dois olharam com cobiça, mas fora ignorados pelo irmão que o passou para a irmã mais nova.

Sem nem ao menos se importar com a vontade dos outros três, ela o devorou como se comesse uma simples pêra, mole e suculenta. Quando terminou, seu rosto se encontrava sujo de sangue, mas ostentava um sorriso enorme. Os irmãos a observavam famintos, esperando que ela liberasse o resto do corpo, e quando ela acenou a cabeça novamente eles o atacaram, arrancando tudo o que achavam ser comestível.

Ele Ela

Ela esta sentada na mesa da cozinha fumando um cigarro quando ele entra. Seu casaco está parcialmente molhado devido aos chuviscos que caem desde a noite anterior. O frio tinha pegado todos desprevenidos e agora ela usava três casacos gigantescos e um cachecol velho que sua avó tinha costurado quando ela ainda era uma criança.

Ele olha para intrigado. Era uma hora meio incomum para ela estar na casa dele. Deveria estar no trabalho. Ele pergunta para ela o que ela faz ali. Ela levanta e coloca a xícara de café na pia. Não responde. Ele insiste. Ela diz que matou o trabalho e pergunta se ele quer um pouco de café. Acabou de ser feito. Ele diz que sim.

Ela o observa tomar o café. Repara que ele está nervoso e que queimou a língua ao esquecer-se de assoprar. Ela reprime um sorriso.

Ele continua a pensar no que ela faz ali. Esta confuso e o que realmente quer perguntar lhe causa arrepios. Segura a pergunta mais um pouco, ele sabe que com ela não se pode ser direto. Tem que persuadi-la.

Ela volta a sentar-se à mesa, acende o cigarro e enche outra xícara com café. Um mal habito que ele não lhe diz. Ele a observa e não pode deixar de pensar o quanto ela é adorável. Tudo nela lhe causa uma sensação boa e tudo o que ele quer é passar o resto da vida com ela. Mas ainda assim é assustador.

“O que você faz aqui?” ele pergunta sussurrando.

Ela não responde. Ao invés, fica vermelha e ele não pode conter um sorriso.

Ela termina o cigarro e logo em seguida acende o outro. Ele percebe que ela está tremendo, pois o cigarro balança enquanto esta nos seus dedos finos.

Eu gosto de você. Ela diz de repente e ele se vê ficando envergonhado. Ela continua. Diz que já faz um tempo, mas que era muito tímida pra dizer e que não sabia qual seria sua reação. Ela também diz que está indo embora e que achou melhor deixar as coisas claras, uma vez que não sabia se voltaria para lá de novo. Ele não fala nada então ela continua.

Diz que se sente assim por um tempo, mas que realmente não conseguia saber o quanto era verdadeiro, e que só soube no dia que o viu pedindo a mulher em casamento. Ela diz que jamais imaginou como seria ter o coração despedaçado, mas que naquele dia soube, e que doeu tanto como se tivesse a carne dilacerada lentamente.

Ele ficou sem palavras. Uma raiva súbita tomou conta de seu ser. Ele a amava, mas agora era impossível. Ele tentou, durante anos, reprimir aqueles sentimentos, fingir que eles não existiam e, agora, ela dizia tudo aquilo que ele queria ter dita tanto tempo atrás. Não sabia o que fazer.

Ela terminou o cigarro e o café. Levantou-se para lavar a xícara e limpar as cinzas. Pegou sua bolsa e se aproximou dele. Lentamente ela se inclinou e encostou seus lábios nos dele. Um beijo superficial, só para suprimir uma necessidade há muito tempo alimentada.

Ela sorriu tristemente e se despediu.

Nunca mais ele a viu, mas o sentimento jamais desapareceu, mesmo ele pensando que algo assim seria esquecido em uma memória qualquer, de uma juventude que poderia ser de alguém que ele conheceu. Foi embora, pois não poderia ser vivido, mas ele sabia que continuava ali. Nas suas memórias.

23 setembro 2010

Marley e Eu- A vida ao lado do pior cão do mundo

Após ter lido um dos meus pots, chamado "meu cão", uma de minhas leitoras comentou sobre o mesmo mensionanco o fato de ter lido Marley e Eu, então resolvi coloca-lo como o livro da semana. Bem, falando sobre o livro. Seu filme foi lançado em 3.480 cinemas dos USA e Canadá. Foram estimados US$14,75 milhões em seu primeiro dia de exibição, batendo o recorde de Melhor Natal nas Bilheterias, superando o recorde anterior de US$10,2 milhões obtidos por Ali em 2001.Ganhou um total de US$51,7 milhões em quatro dias e ficou em 1° lugar nas bilheterias, posição que manteve na segunda semana de lançamento. O total de arrecadamento mundial bruto foi de U$244,082,376.



Sinopse: John e Jenny tinham acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa, sem nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse 'dom' no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado - afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas 'preces' não são atendidas. A vida daquela família nunca mais seria a mesma. Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44 kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram - Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora. Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Marley repartia o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram e quando os gritos de uma adolescente de dezessete anos cortaram a noite ao ser esfaqueada. Marley 'fechou' uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele continuou firme, um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo. Assim, eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.


Opinião pessoal: Recomendo, não por ser um livro 'fofinho', mas por ser real, adoro histórias reais, principalmente as que me fazem chorar de alegria e de tristeza. Amo quando abro um livro pra ler, e quanto mais eu leio, mais quero ler, pareceque vou devora-lo. Quem quiser o livro, me passe o e-mail que eu repasso ele, é muito bom :D