22 setembro 2011

(in) compreensível

Não sei se fico ou vou embora de vez, se passo a ser o que sou ou tento ser eu outra vez. Tudo é muito confuso, minha cabeça já não raciocina mais como antes, até meu perfume mudou. Minha maneira de reagir a acertas ocasiões, a certos desafios, eu mudei, pra melhor, eu acho. Amadureci, comecei a viver de verdade, sai daquele mundo sem graça, sem desejos ou expectativas, hoje sei que sou outra mas ainda não me decidi entre passado e  presente!

 * Passei muito tempo longe, e prometi que voltaria, e voltei! Aqui estou, agora todas as semanas, pelo menos um post semanal colocarei aqui, aguardem!
Atenciosamente, Thaís Wunder

26 julho 2011

Nunca tive medo de nada, aliás, a palavra medo nunca existiu no meu dicionario, até ontem... Logo que sai da escola vi a morte de perto, sai correndo pra falar com meu melhor amigo, Pedro, e quando fui atravessar a rua um carro me atropelou, é o que eu sei até agora, pelo menos foi o que eu ouvi, só lembro de me ver atirada no chão e ver pedro chorando chamando meu nome, não entendi muito bem por que estava me vendo, até os paramédicos chegarem e dizerem que eu estava morta. logo, me cobriram com uma lona preta e eu desesperadamente gritava, mas de nada adiantava, as pessoas pareciam não poder me ver nem me ouvir. resolvi entrar na ambulancia com os outros, sentei-me ao meu lado, e fiquei imaginando o desespero de minha mãe ao me ver daquele jeito. chegando no hospital paramédicos me colocam em uma mesa fria, eu podia sentir o frio penetrando em minha espinha, logo pareci  arrepiar-me, e derrepente vi minha mãe entrando no hospital. mas meu corpo já estava em uma sala, minha mãe, desesperadamente logo correu a recepção e foi falar com uma moça loira, ela havia informado que nada podia fazer, pois meu corpo iria ser examinado dentro de instantes, ela entrou em desespero e saiu correndo hospital adentro griatando meu nome, foi quando vi meu corpo  emcima da mesma mesa,  sem a lona e minha roupa já estava despidana, eu estava nua, pela primeira vez, nunca havia ficado assim enfrente a um estranho, meu maior constrangimento na  vida, ou na morte, , minha mãe tocou em meu rosto e falou em meu ouvido "filha, onde quer que voce esteja, eu te amo, não me abandone", nesse instante senti um aperto no peito e medo, abri meus olhos, e ali estava minha mãe, segurando a minha mão e eu sem saber o que havia acontecido acordei apavorada sem memoria, tentando lembrar-me por que estava em uma mesa de metal, com minha mãe chorando e completamente nua, parecia uma cena de filme, mas vera que era tudo vida real,então derrepente, novamente o medo toma conta de meu corpo, e me vejo lado a lado da morte, percebendo isso, pergunto a minha mãe se é muito ruim morrer, e ela diz que não sabia e que eu também não iria saber tão cedo, então voltei de onde vim, mas senti alguem segurar minha mão e dizer que ainda não era minha hora, acordo novamente e parece que caio novamente naquela mesa fria, então percebo que meu espirito havia ido e voltado de algum lugar que não sei bem onde é, nem sabendo por que havia voltado, e por que aquele anjo, ou pessoa havia me dito aquilo, umas coisas tão sem pé e sem cabeça, sem sentido algum.. Agora só sei explicar uma coisa, eu tive uma experiencia de quase morte, sabe qual a pior coisa disso? O medo.

20 junho 2011

Bipolar, eu?

Costumo mudar muito rápido, meu humor, meu jeito de pensar, tem vezes que eu quero ate matar algumas pessoas, mas é como dizem, vontade dá e passa, tenho vontade tambem de sair desse mundinho fechado e ir pra onde ninguém me conheça, onde as pessoas são mais centradas no futuro. Eu tenho mudanças radicais, derrepente quero mudar, de uma hora para outra quero ser outra, mudar meu jeito de pensar é o que eu mais quero mudar, mas não tem jeito, eu sou assim. Tem dias que ninguem me atura, sou a pior pessoa do mundo, mas no dia seguinte sou super carinhosa. Dias em que minha vontade de estudar é tanta e depois ela ja nem existe mais. Dias em que eu odeio minha vida e que depois ela ja passa a ser perfeita pra mim. È desse jeito que eu vivo, mudando constantemente, isso é bipolaridade? Acho que não.

31 maio 2011

Talvez

Talvez o tempo passe rápido, ou talvez eu até te esqueça. Talvez eu nem te ame tanto assim e talvez você ate saiba disso - ou não. Talvez você saiba o que irá acontecer conosco e não queira que eu me machuque mais.
Talvez teus olhos eu possa esquecer, talvez eu nem os olhe mais, talvez nenhuma lágrima brote dos meus.
E se talvez isso não passe nunca e eu continue aqui segurando para não chorar, para não me sentir vazia, triste, talvez eu nem queira me sentir assim, mas talvez meu coração não me permita mandar nele, o que irá acontecer?
As horas no relógio parecem não andar, talvez o tempo seja meu maior inimigo, talvez ele saiba que eu não quero e não posso te esquecer.
Talvez o sol não brilhe mais e a lua não mais sorria, e talvez até o mar fique calmo, e eu não. Sabe, talvez se a vida ,e entendesse um pouco mais ou até mesmo o se o mundo girasse mais rápido talvez seria melhor, talvez eu fosse mais feliz e talvez eu ate aprendesse a viver sem amar você.

25 abril 2011

Luas e Martes (estranhos?)

A cada dia ando mais longe, acho que a lua me atrai como a gravidade na Terra, estou quase sempre nela. Não necessariamente nela, mas no mundo dela, não sei bem como explicar, como disse é igual a gravidade, ela nos puxa pra cá, para a Terra, acho que a lua e eu é a mesma coisa, nos atraímos.

Mundo da Lua, estou sempre nessa imensa bola de queijo cheddar. Medos, pesadelos, sonhos, tudo, está absolutamente tudo lá. É como se eu conseguisse me tele transportar pra lá em um passe de mágica, num "abracadabra", e sabe qual o melhor disso? É rápido, fácil e grátis, é um mundo só meu, só eu sei o que faço lá. Legal né?

Mas acredite, não é só eu, por exemplo, tenho uma amiga que vive em Marte, serio! Ela é super desligada, ta sempre "viajando", diz ela que anda em Marte, e quem sou eu pra desacreditar, uma lunática discordar de uma marciana, possível isso? Acho que não.