25 abril 2012

saudade

Tem momentos em que o que mais queremos é parar de sentir isso, é arrancar do peito essa vontade imensa de chorar, de fazer com que isso suma, ou até sumir.
Parece que nunca vai passar, parece que ela esta me tomando conta, querendo que eu viva isso, parece que gosta de me ver sofrer.. não sei o que devo fazer pra isso passar, talvez deva esquecer disso tudo, de todos e levar minha vida, mas é tão dificil seguir sem quem amamos, assim fica quase impossivel!

19 novembro 2011

é você

Há em você uma coisa que eu não sei explicar, só sentir. Teu olhar fala o que teu corpo tenta disfarçar, teu riso sujere bobagens que só eu consigo entender.
Em meio a noites claras fico repassando tuas imagens em minha mente, como se fosse uma menininha de 13 anos descobrindo o amor, como se nunca houvesse amado.
Meu sorriso ao te ver mostra minha vontade de mulher, é sincero, é de coração. É algo inexplicável, não tem como destinguir, explicar. É como se meu coração fosse pular do peito cada vez que você aparece, é como se eu estivesse amando pela primeira vez. É anti ético, mas e forte, não é atração, é algo a mais, é você.

25 setembro 2011

Solidão

Ela chega sem pedir licença, e ocupa um lugar que não era dela por direito. Me faz ficar acordada em noites vazias, trazendo-me um mar de tristeza, então é nesse momento que gotas de chuva brotam de meus olhos e meu peito parece apertar, ah solidão, como éis dolorida. Passo horas tentando descobrir um jeito de te expulsar de minha vida, mas parece que nada de nada adianta, nada é suficiente pra ti. Maldita, dolorosa, ardente, dói como se pedaços de mim saissem através de lágrimas e suor, como se eu fosse me acabar de tanta dor.
Solidão, aparece nas piores horas, nos piores momentos e para as melhores almas, é como se ela quisesse me torturar, me matar aos poucos, me comandar, me fazer ser sua sudita. Solidão, adora me ver chorar, é como se ela risse em minha cara vendo a tristeza de meus olhos, ela é depravada, adora ver os outros mal, é assim que ela fica bem. Parece que a cada lágrima de tristeza, de solidão, ela se fortalece, eis então que eu falo a mim mesma para dar um basta, colocar um ponto ou até mesmo uma visgula nessa dor, dar uma pausa, por um limite, mas ela é mais forte que eu, ocupa meu corpo como se o mesmo fosse sua casa, como se ela fosse dona. Maldita solidão, quando deixarás de viver me fazendo morrer aos poucos?

22 setembro 2011

(in) compreensível

Não sei se fico ou vou embora de vez, se passo a ser o que sou ou tento ser eu outra vez. Tudo é muito confuso, minha cabeça já não raciocina mais como antes, até meu perfume mudou. Minha maneira de reagir a acertas ocasiões, a certos desafios, eu mudei, pra melhor, eu acho. Amadureci, comecei a viver de verdade, sai daquele mundo sem graça, sem desejos ou expectativas, hoje sei que sou outra mas ainda não me decidi entre passado e  presente!

 * Passei muito tempo longe, e prometi que voltaria, e voltei! Aqui estou, agora todas as semanas, pelo menos um post semanal colocarei aqui, aguardem!
Atenciosamente, Thaís Wunder

26 julho 2011

Nunca tive medo de nada, aliás, a palavra medo nunca existiu no meu dicionario, até ontem... Logo que sai da escola vi a morte de perto, sai correndo pra falar com meu melhor amigo, Pedro, e quando fui atravessar a rua um carro me atropelou, é o que eu sei até agora, pelo menos foi o que eu ouvi, só lembro de me ver atirada no chão e ver pedro chorando chamando meu nome, não entendi muito bem por que estava me vendo, até os paramédicos chegarem e dizerem que eu estava morta. logo, me cobriram com uma lona preta e eu desesperadamente gritava, mas de nada adiantava, as pessoas pareciam não poder me ver nem me ouvir. resolvi entrar na ambulancia com os outros, sentei-me ao meu lado, e fiquei imaginando o desespero de minha mãe ao me ver daquele jeito. chegando no hospital paramédicos me colocam em uma mesa fria, eu podia sentir o frio penetrando em minha espinha, logo pareci  arrepiar-me, e derrepente vi minha mãe entrando no hospital. mas meu corpo já estava em uma sala, minha mãe, desesperadamente logo correu a recepção e foi falar com uma moça loira, ela havia informado que nada podia fazer, pois meu corpo iria ser examinado dentro de instantes, ela entrou em desespero e saiu correndo hospital adentro griatando meu nome, foi quando vi meu corpo  emcima da mesma mesa,  sem a lona e minha roupa já estava despidana, eu estava nua, pela primeira vez, nunca havia ficado assim enfrente a um estranho, meu maior constrangimento na  vida, ou na morte, , minha mãe tocou em meu rosto e falou em meu ouvido "filha, onde quer que voce esteja, eu te amo, não me abandone", nesse instante senti um aperto no peito e medo, abri meus olhos, e ali estava minha mãe, segurando a minha mão e eu sem saber o que havia acontecido acordei apavorada sem memoria, tentando lembrar-me por que estava em uma mesa de metal, com minha mãe chorando e completamente nua, parecia uma cena de filme, mas vera que era tudo vida real,então derrepente, novamente o medo toma conta de meu corpo, e me vejo lado a lado da morte, percebendo isso, pergunto a minha mãe se é muito ruim morrer, e ela diz que não sabia e que eu também não iria saber tão cedo, então voltei de onde vim, mas senti alguem segurar minha mão e dizer que ainda não era minha hora, acordo novamente e parece que caio novamente naquela mesa fria, então percebo que meu espirito havia ido e voltado de algum lugar que não sei bem onde é, nem sabendo por que havia voltado, e por que aquele anjo, ou pessoa havia me dito aquilo, umas coisas tão sem pé e sem cabeça, sem sentido algum.. Agora só sei explicar uma coisa, eu tive uma experiencia de quase morte, sabe qual a pior coisa disso? O medo.